04/01/2025 - Dia 4
total de 4 leituras para este dia
  • Gênesis 4

    1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.

    1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
    2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
    3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
    4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
    5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
    6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
    7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.
    8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
    9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
    10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
    11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
    12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
    13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
    14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará.
    15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.
    16 E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden.
    17 E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque;
    18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
    19 E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
    20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado.
    21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
    22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.
    23 E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
    24 Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.
    25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
    26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.

  • Mateus 4

    1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

    Mateus 4

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    1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
    2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
    3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
    4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
    5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
    6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.
    7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
    8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
    9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
    10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
    11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
    12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;
    13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;
    14 Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:
    15 A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;
    16 O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.
    17 Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
    18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
    19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
    20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
    21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes;
    22 E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
    23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
    24 E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.
    25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

  • Esdras 4

    1 Ouvindo, pois, os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao SENHOR Deus de Israel,

    Esdras 4

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    1 Ouvindo, pois, os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao SENHOR Deus de Israel,
    2 Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui.
    3 Porém Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sozinhos a edificaremos ao SENHOR Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
    4 Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá, e inquietava-os no edificar.
    5 E alugaram contra eles conselheiros, para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.
    6 No reinado de Assuero, no princípio do seu reinado, escreveram uma acusação contra os habitantes de Judá e de Jerusalém.
    7 E nos dias de Artaxerxes escreveram Bislão, Mitredate, Tabeel, e os outros seus companheiros, a Artaxerxes, rei da Pérsia; e a carta estava escrita em caracteres siríacos, e na língua siríaca.
    8 Escreveram, pois, Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, uma carta contra Jerusalém, ao rei Artaxerxes do teor seguinte:
    9 Então escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, e os outros seus companheiros, os dinaítas, afarsaquitas, tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas, deavitas, elamitas,
    10 E os outros povos, que o grande e afamado Asnapar transportou, e que fez habitar na cidade de Samaria, e nas demais províncias dalém do rio.
    11 Este, pois, é o teor da carta que mandaram ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens dalém do rio, em tal tempo.
    12 Saiba o rei que os judeus, que subiram de ti, vieram a nós em Jerusalém, e reedificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
    13 Agora saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e os pedágios; e assim se danificará a fazenda dos reis.
    14 Agora, pois, porquanto somos assalariados do palácio, e não nos convém ver a desonra do rei, por isso mandamos avisar ao rei,
    15 Para que se busque no livro das crônicas de teus pais. E acharás no livro das crônicas, e saberás que aquela foi uma cidade rebelde, e danosa aos reis e províncias, e que nela houve rebelião em tempos antigos; por isso foi aquela cidade destruída.
    16 Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar, e os seus muros se restaurarem, sucederá que não terás porção alguma deste lado do rio.
    17 E o rei enviou esta resposta a Reum, o chanceler, e a Sinsai, o escrivão, e aos demais seus companheiros, que habitavam em Samaria; como também aos demais que estavam dalém do rio: Paz! em tal tempo.
    18 A carta que nos enviastes foi explicitamente lida diante de mim.
    19 E, ordenando-o eu, buscaram e acharam, que de tempos antigos aquela cidade se levantou contra os reis, e nela se têm feito rebelião e sedição.
    20 Também houve reis poderosos sobre Jerusalém que dalém do rio dominaram em todo o lugar, e se lhes pagaram direitos, tributos e pedágios.
    21 Agora, pois, dai ordem para impedirdes aqueles homens, a fim de que não se edifique aquela cidade, até que eu dê uma ordem.
    22 E guardai-vos de serdes remissos nisto; por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
    23 Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força e com violência.
    24 Então cessou a obra da casa de Deus, que estava em Jerusalém; e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia.

  • Atos dos Apóstolos 4

    1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,

    1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
    2 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos.
    3 E lançaram mão deles, e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde.
    4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
    5 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas,
    6 E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.
    7 E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?
    8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel,
    9 Visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado,
    10 Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
    11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
    12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
    13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
    14 E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário.
    15 Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si,
    16 Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar;
    17 Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum.
    18 E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
    19 Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
    20 Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
    21 Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera;
    22 Pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.
    23 E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos.
    24 E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há;
    25 Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?
    26 Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido.
    27 Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;
    28 Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.
    29 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra;
    30 Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus.
    31 E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
    32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
    33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
    34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
    35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
    36 Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre,
    37 Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.